Com o imóvel comprometido por conta dos dois prédios que sobem ao seu lado, o Jam Itaim ficou 14 meses fechado e foi completamente reconstruído, desde o chão. Há cerca de 45 dias, voltou a funcionar. O salão continua parecidíssimo com o antigo, assim como a música ao vivo onipresente e o grande menu, executado pelo chef Alexandre Tanamate.
Alguns pratos novos foram criados, caso do bom e equilibrado Ussuzukuri Haddock, feito de fatias de haddock defumado envoltas por fatias de caju e tobiko wasabi (ovas de peixe voador “tingidas” com wasabi), Tara no Misso (posta de bacalhau ao forno com molho missô, acompanhado de palmito pupunha grelhado, R$ 58), Hara Especial (barriga de salmão com ovas tobiko black, fura kurague e molho especial, R$ 46) e The King (patas de king crab acompanhadas de lula na manteiga, R$ 54).
Também novo, o Tako JAM (R$ 47) trouxe pedaço minúsculo de polvo no ponto, acompanhado de batata doce grelhada e curry levemente picante. De entrada, pedi Hotategai (vieira maçaricada com alho negro e flor de sal, R$ 19, par) e Udama (gema de ovo de codorna maçaricada envolto por enguia, R$ 21, par), ambos bem feitos e frescos.
O Jam não virou um post grande no Gastrolândia por algumas razões, sendo a maior delas o serviço extramamente lento, mesmo em um almoço com casa meio vazia. Os garçons pareciam sofrer de visão seletiva e mesmo havendo vários vagando pelo salão, era necessário quase fazer uma “ola” pra chamar a atenção. Outro ponto que deixou a desejar foi a demora demasiada na entrega dos pratos – até nos sushis-, a música ao vivo em volume altíssimo e com repertório de gosto de duvidoso…
Também não entendi cobrar R$ 18 por três bolas disformes de sorvete de gengibre decoradas com muito, muito açúcar – o que as deixou quase incomíveis, de tão doces- e calda verde que não acrescentou nada ao sabor, muito menos ao visual.
Jam Itaim: Rua Lopes Neto, 308, Itaim Bibi, São Paulo, Tel: (11) 3473 3273
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