Você gosta de sushi. Seu amigo, de ceviche. O irmão dele, de sardinha em lata. A família toda, de bacalhau. Só tem um problema nisso tudo: muitos peixes e frutos do mar estão correndo risco de extinção por conta da pesca industrial, maciça, sem nenhum controle e realizada, inclusive, no período de defeso (época de procriação).
Para alertar os consumidores sobre a situação calamitosa nos mares, o Slow Food – movimento criado na Itália que defende o alimento bom, saboroso e de qualidade; limpo, que não prejudique o meio ambiente; e justo, em relação a condições de trabalho e remuneração dos produtores – promove o Slow Fish Week em restaurantes do estado de São Paulo.
Entre os dias 25 de abril e 9 de maio, seis restaurantes incluem em seus cardápios receitas que utilizam peixes frescos, da época e obtidos através de forma não-predatória. Serão servidos também os peixes da “mistura”, diversas espécies que chegam juntas nas redes de pesca de arrasto e que normalmente são descartadas.
Confira participantes e pratos:
Café Aprendiz: somente no almoço, opções com Quibe de peixe com nozes e coalhada seca (R$ 28,90), servido às quartas e o Escondidinho de peixe (R$27,90), às sextas
Amadeus: Peixe do dia ensopado com lulas e mariscos (R$ 79), que pode ser abrotea ou prejereba.
Suri: Tiradito de peixe espada com salsa de chile verde e cebolinhas assadas (R$ 26)
Varanda: Escabeche, peixe curtido com vinagre e cebola e Peixe do dia acompanhado de risoto de moqueca capixaba (R$ 75)
Guaiaó, em Santos: menu-degustação de cinco etapas (R$ 149) que inclui Peixe perna-de-moça ao molho de maçã verde e erva doce, feijão manteiguinha com aroma de cogumelos e cenoura confitada na manteiga de garrafa.
Taioba Gastronomia, em São Sebastião: PF caiçara (R$ 28) que inclui carapau empanado na farinha de fubá, arroz de taioba, pirão e banana assada.
Comente
Seja bem-vindo, sua opinião é importante. Comentários ofensivos serão reprovados