Ele tem só 22 anos e trabalha com coquetelaria desde os 18, tendo passado pelos bares MyNY e Beato, ambos em São Paulo. Mas a pouca idade não o impediu de levar o título de melhor bartender na etapa brasileira do Diageo World Class, o maior prêmio mundial de coquetelaria. Este é Kennedy Nascimento.
“Meu pai tinha dois bares e eu cresci do lado de dentro do balcão. Mesmo quando ele faleceu eu passava as férias na casa do meu padrinho, que também tinha bar”, conta o campeão. “O que mais me motivou a vencer o World Class foi me tornar o melhor no que foi uma paixão passada do meu pai pra mim. Acho que ele ficaria orgulhoso. Agora espero conseguir a melhor colocação para o Brasil no mundial e talvez até a vitória”.
Foram mais de oito horas de desafios, sob o crivo de nove jurados, que colocaram à prova os 10 melhores bartenders do país.Na primeira prova, os profissionais criaram dois coquetéis harmonizados com pratos surpresas preparados pelo chef Rodrigo Oliveira, do restaurante Mocotó.
Com a cachaça premium YPIOCA® CINCO CHAVES, xarope de agave, limão taiti, gengibre e folha de louro, Kennedy criou o Aphotecary para acompanhar o Cozido do Mixologista, um prato com ingredientes bem brasileiros: carne de porco, feijão-caupi, ora-pro-nóbis, abóbora, linguiça portuguesa, coentro e pimenta.
Para a sobremesa, um sorbet de cajá com purê de manga, fava de baunilha da Bahia, gostas de limão cravo e coco, Kennedy elaborou o Gold Flame, drinque preparado com whisky JOHNNIE WALKER GOLD LABEL RESERVE®, vermute tinto, angustura, os licores Cherry Heering e Chartreuse verde flambado. Ainda rolaram duas outras provas, o Day Cocktail e Night Cocktail, nas quais o foco era criar drinques adequados para dia e noite.
Para chegar à final do campeonato, os 10 finalistas participaram de etapas regionais realizadas ao longo do ano que contou com cerca de 300 profissionais. Vinte e seis bartenders foram classificados para a semi-final, um desafio que contou com criação de coquetéis, prova escrita sobre coquetelaria e desafio de tempo no preparo de clássicos. Participaram da final somente os dez melhores do país.
Agora Kennedy irá para a África do Sul representar o Brasil na final mundial, que vai rolar em agosto.
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