A Mooca está cada vez mais interessante gastronomicamente.
Não me refiro as cantinas de porções fartas e qualidade duvidosa, nem a confeitarias que recheiam seus pães e doces com conservantes, Não, mesmo.
Falo sobre a nova fase do bairro, no qual jovens empreendedores criam endereços modernos, cosmopolitas, com boa comida e ambientes agradáveis, caso do bar Cateto, do Cadillac Burger, da Pizza da Mooca. E agora não são apenas as ruas da região que andam ganhando inaugurações: a mais recente novidade é o Cantina, dentro do Museu da Imigração.
Dos mesmos sócios da Pizza da Mooca e do Hospedaria, o Cantina é um café de menu repleto de itens reconfortantes, instalado no pátio arborizado do museu dedicado a aqueles que transformaram São Paulo na metrópole que é hoje, os imigrantes. Defronte a linha de trem, numa rua sem saída, o Museu da Imigração é uma ilha de tranquilidade – que fica ainda mais agradável quando se tem em mãos o ótimo café Wolf nas versões coado (R$ 8), espresso (R$ 6), cappuccino (R$ 7) ou espresso tônica (R$ 10).
Durante a semana, o cardápio do Cantina traz comidas mais rápidas como o ótimo pão de queijo (R$ 6), o suculento queijo quente montado no brioche (R$ 14), focaccia (R$ 8) e fatia de bolo do dia (R$ 7), Cookie (R$ 6), entre outros.
Aos finais de semana, entre 11hs e 16hs, é servido o brunch. É possível pedir todos os itens do cardápio padrão além de combinados especiais como o Cantina (pão artesanal, ovo mole, linguiça e cogumelos, R$ 22), o Artesão (pão artesanal, salmão defumado, creme azedo, abacate, R$ 28), o Rancheiro (Tortilla, chili, ovo mole, queijo, R$ 24) e o Maquinista. Este último se trata de um fofo waffle de banana e aveia coberto por pedaçuda (do jeito que gosto) geleia de frutas vermelhas e pasta de amendoim (R$ 22).
Para quem vem de uma família de imigrantes italianos, como eu, foi um retorno à infância topar com a sopa de bolacha. Eu não tinha nome para ela quando pequena, mas a “receita” é a mesma: bolacha maizena picada, mergulhada no café com leite e polvilhada com chocolate (R$ 14).
Lugar para espairecer e ver o tempo passar em velocidade mais lenta.
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