Não venho muito ao Rio e, quando venho, é para trabalhar. Sina de paulista. Fico pouco tempo, vou aos mesmos lugares e volto correndo pra São Paulo. Mas, desta vez, mesmo tendo um milhão de coisas a fazer, resolvi conhecer cantos que sempre “ficaram pra depois”. Um deles é a Confeitaria Colombo dentro do Forte de Copacabana.
Desci do avião e fui direto para lá. Paguei os R$ 4 de entrada do forte (que também funciona como museu), tive sorte de pegar uma das mesas mega disputadas do lado de fora da confeitaria– com uma vista deslumbrante da praia de Copacabana– e me instalei. Confortavelmente. Eram 11hs de um lindo dia quente de inverno. Nem quis ver o cardápio de almoço (longo) e tratei logo de pedir meu café-da-manhã completo light antes que terminasse o horário (encerra às 12h).
Vento fresco batendo no rosto, felizona na sombra da árvore, observei o garçom equilibrar na bandeja a montanha de comida que seria minha primeira refeição do dia: pão integral deliciosamente tostado na chapa com manteiga, queijo branco, peito de peru, iogurte natural e granola, suco de laranja, mel, cream cheese, manteiga, bolo de limão, bem casado, palmiere, biscoitinhos de castanha-de-cajú e duas imponentes torradas Petrópolis (que levam esse nome por serem feitas com uma receita tradicional da cidade de Petrópolis, que resulta em um pão de forma alto e mega fofo). Preço da lambança: R$ 34.
Pode não ser barato, mas os doces são magníficos– fiquei tarada no bolo de limão maciíssimo e molhadinho–; os pães são perfeitamente torradinhos; as tais “Petrópolis” dão vontade de deitar sobre elas, de tão sensacionalmente macias; a porção é pra lá de farta e o visual é fenomenal.
O Rio sabe mesmo como despertar paixões.
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