1. Epice
Alberto Landgraf é um dos chefs mais talentosos de São Paulo – e poderia dizer, sem problema nenhum, do Brasil. Hoje, o Epice é meu restaurante preferido na cidade. Maníaco (no bom sentido) por ingredientes selecionados e detalhista ao extremo, na cozinha de Landgraf só entram matéria-primas. E dela só saem obras-primas. Prove a charcuterie caseira- terrine de joelho de porco, nos crocantíssimos pedaços de pé de porco empanados e fritos, peito de pato curado, rilette de porco, etérea mousse de foie gras- os nhoques de abóbora -ligeiramente dourados na frigideira, acompanhados de pedaços minúsculos e tenros de abóbora sauté e shimeji, cubinhos delicados de parmesão (que salgam e oferecem intensidade) e um aveludado creme de abóbora com avelãs-, e todas as sobremesas que puder.
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2. Sotero
Culinária baiana primorosa- sob o comando do chef baiano c Rafael Sessenta-, extremamente bem executada e farta. E um dos melhores acarajés que já provei, com massa preparada lá mesmo, na hora, numa máquina no andar inferior. Leve os amigos, sente-se com calma à mesa, peça uma caipirinha e coma a grande e deliciosa casquinha de siri, o arroz de hauçá, feito no leite de coco e acompanhado por gordos camarões puxados no dendê e carne seca desfiada e levemente frita, a moqueca de arraia e o ótimo manjar de coco.
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3. Condimento
Bistrô e doceria que, para mim, virou o país das maravilhas no Tatuapé. A proprietária e cozinheira, Carol Doher, morou mais de uma década nos EUA e, assim que voltou, decidiu que serviria para fregueses os doces que faziam tanto sucesso entre os amigos. Nasceu a Condimento. Mas além dos muffins de alpino, bolinhos de fubá cremosos recheados com goibada cascão também cremosa, tortas de blueberry, carrot cakes, Carol também capricha nos pratos salgados, que são executados pelo chef Bruno Mencacci. De matar a Costelinha (soltando do osso) com barbecue caseiro e purê de batata rústico.
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4. Tasca do Zé e da Maria
Três dos quatro sócios trabalharam antes em restaurantes de alta gastronomia como no A Bela Sintra, La Brasserie Erick Jacquin e Antiquarius. O resultado é um restaurante com preços bem mais camaradas que os concorrentes, ambiente mais relax e comida impecável. Adorável o Arroz de pato (a carne, cozida longamente no vinho tinto e temperos, é tão tenra e saborosa, tem um molho tão cheio de sabor, que dá vontade de mergulhar no prato) e sensacional, mesmo, o Bacalhau à Braz. Não saia sem cair de boca no lindo e ótimo Toucinho do Céu.
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5. Maremonti
Nasceu sendo uma das melhores pizzarias da cidade. O empreendimento, filial da tradicional Maremonti da Riviera de São Lourenço, é fruto da sociedade do restaurateur Juscelino Pereira (Piselli, Tre Bicchieri, Zena), Ricardo Trevisani (Gaiana, Maremonti Riviera e Tre Bicchieri) e do chef do Tre Bicchieri, Rodrigo Queiroz, responsável também pela cozinha da nova casa. O que comer? Dica: Filoncino, uma espécia de wrap feito com a massa de pizza da casa, recheada com mussarela e linguiça diavoletti Pizza Occhio di Bue (stracchino, ovo estrelado e trufas negras) e Amabile (molho de tomate, coração de alcachofra, ótima e macia ricota fresca e pecorino).
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6. Namga
O tailandês delivery que eu mais amo agora também é restaurante. Receitas frescas, bem feitas, bem condimentas, bem dosadas e com bom preço. Coisas que adoro: Tót Man Pla, deliciosos bolinhos de peixe temperados com curry, manjericão e limão kafir, acompanhados de molho agridoce de pepino, levemente picante, Miang Kham , lindas e perfeitas folhas de espinafre japonês (horenço) com molho de gengibre com açúcar de palmeira, cebola, limão, pimenta, gengibre, amendoim e coco queimado e Yam Plaa Meuk, gorda lula recheada de carne de porco, limão kafir, coentro e alho, regada com molho de curry vermelho, galanga (primo do gengibre) e castanha de caju.
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7. La Recoleta
A casa, de proprietários e muitos funcionários argentinos, funciona em um gostoso casarão situado num pedaço tranquilo da Rua Caiubi, em frente a Igreja São Domingos, em Perdizes. O forte, claro, são as carnes de qualidade incontestável e preparo cuidadoso– meu vacio estava simplesmente perfeito- mas não dispense entradas como a empanada de queijo com cebola e o mix de linguiças. Vá com tempo, amigos e fome – alguém tem que pedir o ótimo milanesa di mi vieja, pedaço imenso de filé temperado com alho e salsinha e empanado no pão italiano, cuja casca grossa e crocante preserva a umidade da carne. O pátio externo é muito agradável.
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8. Chef Vivi
Ingredientes fresquíssimos, menu que muda diariamente e uma chef com anos de experiência pelo mundo, passando por cidades como Londres e Pequim. Tudo isso faz do Chef Vivi um endereço adorável com comida idem. Você pode escolher entre as três entradas, os três principais e as duas sobremesas feitas somente com produtos da época, muitos vegetais lindos e orgânicos e as melhores entregas dos fornecedores. Tudo de um frescor que dá até alegria na alma. Pirei no Filé suíno grelhado ao molho de mirtilo e couscous com ervas e no Papardelle caseiro com molho de tomate com manjericão, lascas de parmesão e brotos de beterraba.
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9. Mangiare
Preços amigos, ambiente delicioso (fica num amplo galpão reformado na Vila Leopoldina) e menu perfeito para quem quer uma refeição farta. O cardápio contempla muita receitas tradicionais italianas e outras com um toque bem sucedido de criatividade, caso do Bomboni, pequenos calzones em formato de bala recheados com escarola, radicchio, pancetta e ricota e pizza carbonara com bordas fofinhas de textura de pão, três ovos de sete minutos sobre quantidade colossal de boa pancetta misturada a fonduta de queijos (que contém gorgonzola) e raspas de limão para quebrar o sal. Sobremesa: Trio dell’amore.
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10. Aya
Depois de trabalhar onze anos com Jun Sakamoto, o sushiman Juraci Pereira finalmente abriu seu restaurante, o Aya, em Pinheiros. No ambiente sério e clean, o chef prepara sushis e sashimis, geralmente perfeitos, para clientes ansiosos sentados ao balcão em frente a ele– há também mesas, mas a experiência não é tão bacana. Excelentes os sushis de uni (ouriço), de massago (ovas de capelin) e os sashimis de Buri (olho de boi) e hamachi. Mas a obra de arte ficou por conta do sushi de arroz morno sem estar quente, em quantidade ideal, sob gorda e tenra fatia fatia de foie gras e atum macio.
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11. Trattoria Picchi
Não é de hoje que Pier Paolo Picchi é um dos chefs italianos mais talentosos de São Paulo. Sua nova casa tem ambiente simples e amplo que tenta recriar um pátio toscano, paredes de tijolinhos à vista, graciosos postes de ferro no salão. Recomendo vivamente a berinjela à parmegiana, com queijo de excelente qualidade (e sem excesso) entremeado ao molho de tomate de acidez perfeita e grossas e tenras fatias do vegetal temperadas à perfeição e o Agnolotti al plin. Na sobremesa, vá de ótimo, ótimo tiramisù.
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