O Killa, pequenino restaurante novoandino em Perdizes, está fazendo um Festival de Ceviche até dia 31 de janeiro. Ao ver a notícia, confesso que fiquei com um pé atrás porque, hoje em dia, até padaria 24 horas serve ceviche. Virou modinha, tipo bruschetta e kebab, sabe? Até escrevi uma matéria no ano passado, para o UOL, sobre isso. Mas estava um calor miserável, ceviche é uma comidinha muito da refrescante, o restaurante é perto do meu apartamento, já tinha ouvido falar coisas boas sobre ele… Então fui. Ainda bem.
Todos os três tipos que experimentei traziam peixes e frutos do mar incrivelmente frescos, com molho cítrico no ponto exato, sabores complexos e leves e porção bem servida. Ao todo, o Festival oferece nove variedades; as que provei foram a Tradicional, de Camarão e Killa.
Meu namorado amou o de Camarão (grandes camarões partidos ao meio, cebola roxa, tomate, acompanhado de patacones- banana da terra frita, R$ 27), mas eu fiquei enlouquecida pelo frescor do Tradicional que leva, além de peixe branco, camarão, lula, ají, coentro, cebola roxa e é servido com batata doce. Para quem gosta de sabores mais adocicados e com sotaque japonês, o Killa ( atum, manga, leche de tigre– o caldinho delicioso da marinada de limão com outros ingredientes como coentro e ají que fica no fundo da tigela no preparo do ceviche tradicional –, molho teryaki e óleo de gergelim, R$ 28,20) é um acerto na mosca.
Enquanto você estiver esperando seu prato, que não demora muito, peça os crocantes e sequinhos Tequenõs de aji de gallina, pastéis de massa de rolinho primavera recheados de galinha desfiada e acompanhados de uma saladinha (também crocante) fresca de rabanete, pepino e cenoura raladas sobre uma camada de creme de avocado aveludado (R$ 19). Para acompanhar bem, mande pra dentro o Pisco Sour bem preparado (apesar de um pouquinho doce) e experimente o Pisco de Uva, tipo de drinque ótimo pra embebedar mulher…
Killa: Rua Tucuna, 689, tel.: 3872-1625
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