Fazenda Capoava: relax, comida boa pacas e ótimas caipirinhas

Sede da fazenda ao anoitecer: cadeiras e sofás na varanda para dar uma relaxada

 Final de semana passado resolvi sair um pouco de São Paulo e dar uma eliminada na neurose: adoro essa cidade, mas às vezes parece que vou explodir no meio da marginal pinheiros de tanta coisa na cabeça. Sinto falta demais de cheiro de mato molhado, silêncio, passarinhos cantando, andar descalça na grama. Então me mandei pra Fazenda Capoava, em Itu.

Uma das melhores caipirinhas que tomei na existência, feita com a cachaça Mandaguahy

Apesar de ser um destino mega mega mega mega indicado para quem tem filhos– quartos colados uns aos outros e com porta de ligação, monitoria, área verde imensa com campo de futebol, quadra de tênis, bicicletas, passeios a cavalo, piscina, animais, mesa de sinuca– gosto de lá por diversos motivos. Tá, não é o lugar mais indicado para um final de semana romântico, mas é indicadíssimo para um final de semana sereno, entornando litros de caipirinhas incríveis (preparadas com vários tipos de cachaças artesanais) e comendo bem duuuum tanto… E, no meu caso, agradando sagui, arara, mutum, papagaio e qualquer bicho que passar pela minha frente: a Fazenda Capoava tem vários viveiros com animais tão bem cuidados e tranquilos que até reproduzem, caso do sagui coisa-mais-fofa-do-universo.

Almoço de domingo: polenta mole, leitâo à pupuruca, quiabo frito, baião de dois, várias massas: TUDO muito bem temperado

A rotina é mais ou menos assim: acordar as 8h, ir tomar café da manhã. Bolos, pães (a única coisa que não gosto lá; acho meio duros e sem graça), frutas, iogurtes, frios, ovos, sucos. Daí, dar uma passeadinha pelos arredores ou tomar um solão na piscina que fica ao lado de um lindo gramado. Então, almoçar às 13hs. Descansar à tarde. Fazer uma caminhada entre as árvores. Deitar na grama. Tomar uma caipirinha incrivelmente preparada enquanto observa o sol cair. Fazer uma massagem. Jantar às 20hs. Descansar mais. Dormir. Acordar com o barulho da natureza, que inclui relinchos e bééééés da cabra. Ou seja: paz.

Mãe e filho saguis: juro que fiquei feito boba olhando pra essas carinhas lindas. E ele nasceu lá!

 Agora um à parte: a comida da Fazenda Capoava é fabulosa. Caseira, bem temperada,  é servida em grande bufê bem cuidado– nada seca ou fica esturricado. Arroz, feijão, massas, carnes (o filé mignon estava bom demais), peixes, saladas, farofa: a variedade é bem grande e não rola repetição. No outro bufê, o de sobremesa, o mesmo cuidado: quindão, brigadeirão, pudim de leite, mousse, doces de fruta (abacaxi, laranja, cidra, mamão em calda) e um queijo branco matador para acompanhar. O negócio é ir de vestido porque fica bem difícil entrar nas calças depois de 48 horas, ainda mais com aquele mousse de chocolate com cachaça na minha frente. Senhor!

A sobremesa que mais amei no final de semana: mousse de chocolate com cachaça
Brinde ao final do dia: tremendo por-do-sol

Se tivesse uma fazenda, gostaria que fosse como a Capoava. A única coisa que faria diferente seria construir chalés mais afastados para que os casais pudessem namorar tranquilinhos (até se tornarem pais…).

Pintadão na brasa: suculento, carnudo… e com banana assada!

Fazenda Capoava: http://www.fazendacapoava.com.br/

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